A gordura visceral é o tecido adiposo que envolve os órgãos vitais. Encontra-se profundamente no corpo e quando se acumula em excesso, pode aumentar o risco de certas condições de saúde e doenças.
Como costuma ser chamada de gordura da barriga, você pode estar se perguntando por que usamos esse termo para descrevê-la. Isso porque existem dois tipos diferentes de gordura na região abdominal, e a gordura visceral é apenas uma delas.
A palavra visceral significa dentro ou perto dos órgãos vitais (entranhas). Portanto, esses são os órgãos profundos do corpo, como o estômago e os intestinos. Desta forma, envolve esses órgãos. Assim, como os órgãos vitais estão localizados no meio do corpo, eles se acumulam na área ao redor do abdômen.
No entanto, nem toda gordura encontrada na região abdominal é visceral. Há também um chamado subcutâneo. Este tipo de gordura encontra-se debaixo da pele e espalha-se por todo o corpo e é importante para o seu bom funcionamento.
Por que devemos reduzir a gordura visceral?
Embora o excesso de gordura de qualquer tipo possa ser perigoso, a gordura visceral pode ser um sério fator de risco para:
- Resistência à insulina, intolerância à glicose e diabetes.
- Colesterol e pressão alta.
- Doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco e derrame.
- Alguns tipos de câncer.
Como saber se tenho gordura visceral?
Ao contrário do que muitos pensam, a gordura visceral pode ser depositada em qualquer tipo de corpo, não apenas nos obesos ou com sobrepeso. Em indivíduos magros, concentra-se no abdome e é a proverbial “barriga de cerveja”, que não está necessariamente relacionada ao consumo de bebidas alcoólicas. No entanto, para confirmar a natureza da gordura, o médico pode estimá-la medindo a cintura.
Essa medição pode, portanto, fornecer informações sobre a quantidade de gordura que é transportada pelos órgãos vitais. Homens e mulheres têm números diferentes que podem indicar essa adiposidade:
Homens: cintura maior que 101 centímetros.
Mulheres: maior que 89 centímetros.
Além do formato e da circunferência abdominal, fatores como estresse e excesso de alimentos gordurosos na dieta contribuem para a formação da gordura visceral. Para concluir o diagnóstico, exames complementares como tomografia computadorizada, ressonância magnética e bioimpedância. Todos esses testes ajudam a identificar a presença e a quantidade de gordura visceral.