Na semana onde é lembrado o dia do combate a Esclerose Múltipla, trazemos esse tema abordando principalmente você homem, e os riscos que podem acarretar a sua vida.
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica do sistema nervoso central. Na EM, as mensagens entre o cérebro e o resto do corpo são interrompidas, causando uma variedade de sintomas.
Em 2020, os pesquisadores estimaram que 2,8 milhões de pessoas em todo o mundo viviam com EM. No geral, as mulheres são duas vezes mais propensas a desenvolver EM do que os homens, e a proporção entre mulheres e homens chega a 4 para 1 em alguns países.
Saiba como a esclerose múltipla nos homens difere da esclerose múltipla nas mulheres e por que é importante buscar diagnóstico e tratamento precoces.
O que causa esclerose múltipla em homens?
Ainda não está claro o que causa a esclerose múltipla. Sabemos que envolve uma resposta imune anormal quando o sistema imunológico ataca a mielina no sistema nervoso central. O que impulsiona esse processo não é totalmente compreendido.
Envolve uma combinação de fatores de risco, como:
- Geografia e vitamina D. A EM ocorre mais frequentemente em comunidades distantes do equador. Trusted Source Research sugere que mais exposição ao sol está associada a um menor risco de esclerose múltipla. Como eles podem receber menos sol, as pessoas que vivem mais longe do equador podem receber menos vitamina D, que supostamente apoia o sistema imunológico.
- Fumaça. O tabagismo está associado ao aumento do risco de desenvolver EM, assim como à gravidade e progressão da doença;
- Estar acima do peso. Research Trusted Source sugere que a obesidade infantil ou a puberdade podem estar envolvidas na suscetibilidade da EM, e a relação pode ser causal;
- Infecção. Os investigadores estudaram e continuam a estudar o papel potencial de várias bactérias e vírus, incluindo o vírus Epstein-Barr (EBV), no desenvolvimento da EM;
- Genética. A EM não é uma doença hereditária, mas pode ser uma predisposição genética para desenvolvê-la. De fato, os pesquisadores identificaram mais de 230 genes de fontes confiáveis que podem contribuir para o risco de EM.
- intolerância ambiental;
- exposição a animais domésticos;
- exposição a metais pesados como mercúrio (incluindo obturações dentárias de amálgama de mercúrio), chumbo ou manganês;
- solventes orgânicos (químicos).
Quais são os sintomas da esclerose múltipla em homens?
A EM é diferente para cada pessoa e a gama de sintomas é ampla. Alguns de seus sintomas são:
- visão dupla, neurite óptica;
- vertigem;
- falta de força nos membros;
- sensações de alfinetes e agulhas ou outras sensações incomuns (disestesia)
- espasticidade muscular;
- problemas de equilíbrio, coordenação e mobilidade;
- problemas psicológicos;
- cansaço;
- problemas intestinais e da bexiga.
Se os sintomas reaparecerem, é chamado de recaída. A recuperação pode levar alguns dias a algumas semanas. A extração pode levar de algumas semanas a muitos anos.
Os homens são mais propensos a serem diagnosticados com EM progressiva primária
Não está claro por que, mas os homens são mais propensos a serem diagnosticados com EM Primária Progressiva (EMPP). Este tipo de EM é caracterizado pela ausência de remissão e sintomas não progressivos.
Uma fonte confiável de pesquisa sugere que os homens são mais propensos a experimentá-lo do que as mulheres:
– progressão da doença
– atrofia cerebral
– retardo mental
Os homens também são mais propensos a:
– Lesão T1
– atrofia da massa cinzenta
– Redução da camada de fibras nervosas da retina
– aumento da perda de axônios da medula espinhal
Como é tratada a esclerose múltipla em homens?
O tratamento da EM é o mesmo para todos os sexos. Não há cura, mas existem tratamentos para controlar a doença, aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
Remédios para esta doença
Existem pelo menos 18 medicamentos projetados para reduzir a atividade da doença. Essas terapias modificadoras da doença incluem:
– medicamentos orais
– injeções como interferon beta e acetato de glatirâmero
– Tratamento com anticorpos monoclonais implantados ou administrados por injeção